As transformações radicais pelas quais a sociedade passou nas últimas décadas, em especial por causa do avanço da tecnologia, da globalização e dos novos meios de comunicação, estão gerando uma série de problemas comportamentais, físicos e emocionais. Estamos nos referindo às doenças do século 21.
O fato é que o acesso a tantas informações, somado ao crescimento populacional, tem resultado no aumento exponencial da demanda por produtos e serviços. Consequentemente, todos estão vivendo sob mais pressão, seja no trabalho, seja na vida pessoal.
Continue a leitura do artigo para entender mais sobre o assunto!
Como a rotina atual tem influenciado a vida das pessoas?
Junto às facilidades obtidas pela forte presença tecnológica, vieram as doenças do século 21, pois o ser humano necessita se esforçar cada vez menos, a ponto de chegar ao sedentarismo que — aliado a uma rotina estressante e uma alimentação irregular — está diretamente ligado ao surgimento de problemas como:
- depressão;
- obesidade;
- trombose;
- ansiedade;
- insônia.
Outros aspectos que elevam o índice de aparecimento de problemas como esses é o estresse proveniente do trabalho desgastante, excesso de expectativas sociais e preocupações com o futuro.
Quais são as principais doenças do século 21?
Diferentemente de como foi em períodos mais remotos da sociedade, as doenças do século 21 estão mais ligadas a fatores emocionais e psicológicos. O excesso de informação, os maus hábitos alimentares, o aumento das responsabilidades e a falta de exercícios físicos promove doenças como as explicadas a seguir.
Síndrome de Burnout
Condições de trabalho desgastantes são a principal razão da Síndrome de Burnout, que também é conhecida como distúrbio causado pelo esgotamento mental do trabalhador, principalmente devido ao estresse gerado pelo excesso de cobrança.
Transtorno de ansiedade
A preocupação excessiva — a ponto de ser desproporcional ao motivo — provoca o Transtorno de Ansiedade. Ela pode ser notada quando a pessoa apresenta dificuldades para relaxar, está bastante nervosa, se sente muito pressionada pelos compromissos e faz muita autocobrança.
Em níveis mais agravados, o indivíduo pode chegar a uma crise de ansiedade que acarreta sintomas como taquicardia, respiração ofegante e dificuldades para se localizar no espaço e no tempo (despersonalização).
Obesidade
Como já foi dito, hoje, as pessoas se esforçam cada vez menos por conta das facilidades da tecnologia. Para se locomoverem, utilizam o carro ou aplicativos de mobilidade; para se alimentarem, usam aplicativos de entrega de comida. Esses fatores, sobretudo quando aliados, contribuem diretamente com o aumento do risco de obesidade.
Depressão
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente há pelo menos 350 milhões de pessoas com depressão em todo o mundo. Tal doença é definida como um transtorno mental comum que apresenta como principais características:
- tristeza;
- ausência de prazer;
- perda de interesse por atividades cotidianas;
- cansaço;
- angústia frequente;
- oscilações de sentimentos de culpa e baixa autoestima;
- falta ou excesso de apetite e sono.
Síndrome do pânico
Pertencente ao grupo dos transtornos fóbicos ansiosos, a Síndrome do Pânico faz parte das doenças ou sintomas que desencadeiam excessos de ansiedade causados por circunstâncias que, embora não provoquem perigo, produzem desespero e sofrimento intenso na mente de quem sente.
Em geral, crises de pânico apresentam sintomas como:
- coração acelerado;
- falta de ar;
- tremores;
- suor excessivo;
- desconforto abdominal;
- náuseas.
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